A Cerveja Sem Carboidratos e Menos Calórica, Vale a Pena?

Já pensou em tomar aquela gelada sem culpa? Pois é, culpa de quê?
Quem come ou bebe qualquer coisa com culpa já começa errado!

O fato é que há pouco tempo, foi lançada no Brasil a cerveja Don’t Worry, que em português significa “Não se preocupe”. E ela ganhou esse nome justamente porque é uma cerveja LOW CARB. Acreditem…

Acontece que em teoria toda cerveja é Low Carb. Por quê?
Ora, cada latinha de uma cerveja comum (350ml) tem em torno de 11g de carboidrato.

Traduzindo para uma dieta de um adulto comum de 70 Kg, com necessidade de 2000 cals, essas 11 g de carboidrato correspondem a 2% de um total de 20% do dia todo num perfil de dieta Low carb.

Ah! E sabe do que ela foi feita?

Está na embalagem:

INGREDIENTES
Água, Malte de Cevada, Lúpulo e Levedura.
Sem isso não existe cerveja, todas têm. E cevada é fonte de quê? Adivinha…

Cabe ainda salientar que quando o álcool é tomado em jejum (ou na ausência de glicose disponível circulante), chega antes à corrente sanguínea e precipita seus efeitos.

Apesar de ter sido desenvolvida por um médico, isso não representa selo de saudabilidade.

Quer saber mais sobre essa cerveja? Continue lendo abaixo!

Após vários estudos e cursos, o médico em questão, desenvolveu duas versões da cerveja: a Premium Pilsner e a American Session IPA. Ambas possuem médio/baixo teor alcóolico; a primeira apresenta 4,1% de álcool e a outra apresenta 5,2%.

Na média, o mesmíssimo teor de álcool de uma SKOL por exemplo.

Por essa razão e pela “ausência de carboidrato”, alega-se que essas cervejas têm metade das calorias em relação às convencionais. Outro engodo.
Uma Skol tradicional tem 140 cals por latinha em média. Essa tem 105 – isso não representa metade, certo?

E não para por aí! Dizer que é boa para diabéticos é brincadeira!

As Diretrizes Brasileiras da Sociedade Brasileira de Diabetes deixam bem claro que “o álcool e a hipoglicemia decorrente do seu consumo em diabéticos, têm efeitos adversos independentes, mas aditivos, sobre a função cognitiva”. E essa cerveja, lembrando, tem o mesmo teor alcoólico das demais, as mais comuns do mercado.

E mais: preconiza um consumo mínimo de 130g de carboidratos para estes pacientes.

Conclusão: procure uma cerveja sem ou com teor menor de 1% de álcool, e não sem carboidrato.

Porque o carboidrato da cerveja foi digerido pelo levedo que o transformou em álcool. Entendeu?